quinta-feira, 28 de outubro de 2010

ATIVIDADE FÍSICA X CÂNCER


No mês da campanha OUTUBRO ROSA, o INCA (Instituto Nacional de Câncer) lista 7 recomendações para reduzir a mortalidade por câncer de mama no Brasil. Além de incentivar o acesso à informação, o alerta aos primeiros sinais, o diagnóstico rápido, a mamografia a cada 2 anos para mulheres de 50 a 69 anos, a certificação da qualidade do equipamento de mamografia, e o rigoroso acompanhamento médico na reposição hormonal, o Inca também cita a importância do exercício físico, do controle do peso corporal, da amamentação e da redução da ingestão de álcool.
Esta não é a primeira vez que o exercício físico é citado como um fator importante na prevenção do câncer. Mas, para os portadores da doença, a atividade física também melhora a qualidade de vida e combate alguns efeitos colaterais do tratamento. De acordo com pesquisadores do Hospital Henry Ford, nos Estados Unidos, pacientes com câncer de mama e de próstata que praticam exercício físico durante e após o tratamento da doença ficam menos cansados e têm os afeitos secundários do tratamento atenuados.
“O exercício é uma ótima alternativa para os pacientes combaterem a fadiga e as náuseas, que podem interferir com medicamentos e com a quimioterapia durante o tratamento do câncer", disse a autora do estudo, Eleanor M. Walker.
Outra pesquisa, realizada no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), afirma que a prática de exercícios físicos por crianças com leucemia ajuda na melhora da qualidade de vida e no aumento da força muscular desses pacientes. O estudo incluiu crianças e adolescentes de 6 a 18 anos, que foram submetidos a um programa de exercícios de musculação duas vezes por semana, durante três meses. O resultado foi uma grande mudança na qualidade de vida destas crianças: o cansaço, a depressão e a irritabilidade diminuíram, a coordenação e a capacidade respiratória melhoraram, e a força muscular aumentou em aproximadamente 50%.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

FIBROMIALGIA


A Fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dor generalizada sem causa aparente. O paciente se queixa de fortes dores musculares e/ou esqueléticas, mas normalmente apresenta todos os exames normais, pois não há inflamação articular nem miopatia (doença muscular).
A síndrome, que está presente em aproximadamente 2,5% dos brasileiros, ainda tem origem indefinida e seu diagnóstico é eminentemente clínico, com detecção de alguns pontos dolorosos clássicos (tender point ou ponto gatilho). O paciente também apresenta sintomas associados, como o sono não reparador, enxaqueca, depressão, fadiga, ansiedade, síndrome do intestino irritável e/ou discinesia do detrussor (necessidade de urinar várias vezes por dia).
O primeiro passo é o conhecimento, deixar o paciente a par das características e princípios básicos da doença. O tratamento, de acordo com a Revista Temas de Reumatologia Clínica de abril de 2010, também consiste em melhorar o “sono não reparador”, muitas vezes com o uso de amitriptilina ou ciclobenzaprina; uso de analgésicos para administrar a dor; tratar as condições associadas; e fazer atividade física regular.
Segundo o dr. Robert Bennett, especialista no assunto, “o paciente com fibromialgia não pode se dar ao luxo de não se exercitar”. O recomendado é pelo menos 30 minutos diários de atividade aeróbica, associados a exercícios de alongamento. É preciso haver paciência e disciplina, o começo deve ser lento e muitas vezes com o suporte de analgésicos.
Um estudo apresentado este mês no Congresso Brasileiro de Reumatologia destacou que o treino de flexibilidade pode reduzir sintomas e melhorar a vida de pessoas com fibromialgia. Foram avaliadas 54 mulheres com fibromialgia. As que foram submetidas a um programa de alongamento apresentaram diferenças significativas em relação ao limiar da dor, flexibilidade, fadiga, sono, rigidez articular, função física, vitalidade, saúde mental, dor e componente físico na avaliação de qualidade de vida.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

IDOSOS NA MUSCULAÇÃO


Não é de hoje que a musculação é indicada também para idosos. Na última década, os trabalhos apresentados sobre o tema só ressaltaram os benefícios e a segurança desta atividade física.
No dia 22/10/10, o Globo Repórter apresentou um estudo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) que vem reforçar esta recomendação. A pesquisa do professor de educação física Emmanuel Gomes Ciolac, do Laboratório de Estudos do Movimento da USP, vêm acompanhando idosos na musculação há 16 semanas e nenhum idoso apresentou lesão músculo-esquelética e articular. Muito pelo contrário.
Os idosos perceberam uma melhora significativa no dia-a-dia. O aumento da força ajudou-os a desempenhar tarefas corriqueiras, como carregar o carrinho da feira, sair da banheira, andar a pé.
O trabalho de musculação evidenciou benefícios positivos na densidade óssea, diminuindo o risco de osteoporose, e também benefícios no que diz respeito à melhoria ou eliminação de doenças cardiovasculares.
Costa (2004), afirma ainda que os benefícios da musculação vão muito além da estética, a prática da musculação ajuda na diminuição do estresse, aumenta a interação social, combate o sedentarismo, a aterosclerose, controla a hipertensão arterial, obesidade, diabetes mellitus, osteoporose entre outros.
O objetivo é ganhar músculos, flexibilidade, equilíbrio, bom condicionamento físico e, principalmente elevar a auto-estima e melhorar a depressão, problema que atinge boa parte da população idosa.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CUIDE DA SAÚDE DO SEU JOELHO CORRENDO!


Se você gosta de correr maratona ou longas distâncias, com certeza já ouviu: “você vai acabar com seus joelhos!” ou “correr dá artrite nos joelhos!”. Porém, os estudos cada vez mais comprovam exatamente o contrário.
Pesquisadores do Hospital de Danúbio, na Áustria, examinaram os joelhos de maratonistas usando ressonância magnética, antes e depois da maratona de Viena de 1997. Dez anos depois, eles repetiram a ressonância nos joelhos dos corredores e nenhum corredor apresentou novo dano na articulação.
Outro estudo, realizado pela Universidade de Stanford, acompanhou corredores de longa distância (não necessariamente maratonistas) por aproximadamente 20 anos e constatou que os joelhos dos corredores eram mais saudáveis. Apenas 20% apresentaram artrite, contra 32% no grupo controle.
Um grupo de engenheiros e doutores da Universidade de Stanford publicou um estudo na edição de fevereiro do “The Journal of Bone and Joint Surgery” mostrando que quanto mais você requisita a articulação do joelho, mais você aumenta a sua resistência, diminuindo a chance de lesão.
Se você já machucou o joelho, tem alguma degeneração da cartilagem, ou desalinhamento, fale com seu médico antes de começar a treinar. Procure a orientação de um profissional de Educação Física, pois os estabilizadores do quadril, o quadríceps, os isquiotibiais e os músculos do CORE devem ser fortes suficientes para agüentar seu treino.
Correr, além de ser uma atividade prazerosa e barata, previne lesões na articulação. O que você está esperando pra ir correndo cuidar do seu joelho?!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DICAS PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA DO SEU TREINO


Não há nada mais desestimulante do que descobrir que aquela rotina de exercícios que você está seguindo é um desperdício de tempo ou de dinheiro, que nada daquilo funciona. Então, fique ligado na lista que o ABC News fez com 7 dicas sobre exercícios e alimentação para você não cair em “contos de fadas”:
1. Se você quer queimar caloria, não fique naquela de só fazer aeróbico de baixa intensidade e longa duração. O mais recomendado é alternar treinos pesados e de menor duração com os moderados e longos. Isto te ajuda a queimar calorias, evita lesões e deixa o treino menos rotineiro.
2. Deixe o alongamento pro final do seu treino. Antes de malhar, apenas aqueça, sem forçar muito o alongamento. Vários estudos mostram que o alongamento de um músculo frio pode diminuir a sua resistência e poder, e faz você se sentir como se estivesse trabalhando mais. Além disto, aumenta o risco de lesões.
3. Não acredite nas promessas de exercícios que deixam seu corpo longilíneo. Cada um nasce com um biótipo, e não importa o quanto você malha ou que tipo de exercício você faça, seus músculos se desenvolverão em seu comprimento e forma naturais.
4. Você malha para poder comer depois? Você acha que uma aula de spinning ou uma corrida lhe dá a permissão de comer uma sobremesa ou algo hipercalórico depois? Quando isto acontece, a perda de peso torna-se quase impossível. Geralmente a ingestão extra de calorias é consequência do “olho grande”, da vontade de comer, e não da fome. É quase impossível queimar um dia inteiro de abuso alimentar.
5. Atenção ao escolher bebidas esportivas para tomar durante o treino. Ser mais ativo não requer uma bebida específica. Na verdade, elas podem conter calorias extras, pois não foram desenvolvidas para quem faz um treino leve de 15 a 20 minutos. Dê sempre preferência à água pura.
6. Nem tudo que diz ser orgânico é mais saudável. Exija o selo de certificação, para a garantia de alimentos realmente orgânicos, com controle de qualidade de solo, água, reciclagem de matéria orgânica, entre outros. E não se esqueça que açúcar, mesmo o derivado de caldo de cana orgânica, xarope de agave, açúcar ou xarope de milho rico em frutose, ainda assim possui 16-20 calorias por colher de chá e é praticamente desprovido de nutrição.
7. Cuidado com a recomendação de fazer várias refeições por dia. Quando os especialistas recomendam isto, eles querem dizer PEQUENAS refeições. Não adianta fazer várias refeições por dia, mas ingerir 500 calorias em cada uma delas, o que daria uma quantidade de calorias muito alta pra quem quer perder ou manter seu peso. Além disto, fazer “várias refeições” por dia não é comer o dia todo. Geralmente são recomendadas de 5 a 6 refeições/dia.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

PROTEÍNA RESPONSÁVEL PELA OBESIDADE E OSTEOPOROSE


A boa notícia para quem quer perder peso ou tem osteoporose é que cientistas do Maine estão no rastro de um remédio para emagrecer que pode revolucionar a forma como lidamos com estas duas condições. Em uma pesquisa publicada na edição de setembro de 2010 do The FASEB Journal (Federação das Sociedades Americanas para Biologia Experimental), os pesquisadores descrevem uma proteína recentemente descoberta, chamada de "Sprouty", responsável pela regulação de massa corporal, gordura e osso.
A pesquisa foi feita em dois grupos de ratos especialmente criados para ter alguns genes humanos: um grupo sem o gene Sprouty em células que se desenvolvem em gordura e osso e um grupo com altos níveis da proteína. Verificou-se que os camundongos com o gene Sprouty excluído havia aumento da gordura corporal e perda de massa óssea semelhante à osteoporose, em comparação com camundongos normais. E que esta perda óssea e obesidade foram revertidas pela adição de proteína Sprouty.
Em contrapartida, os camundongos transgênicos com altas quantidades da proteína “Sprouty” eram mais magros e mais fortes, com massa óssea aumentada.
Estes achados sugerem que a segmentação dessa proteína pode ajudar a resolver problemas de obesidade e osteoporose entre os humanos, bem como a osteoartrite, diabetes e doenças cardíacas.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O QUE É CONDROMALÁCIA?

Se você corre, pedala, joga tênis ou futebol, provavelmente já ouviu falar em condromalácia patelar. Isto porque esta é uma lesão muito comum nestes esportes e por isto é também conhecida com “joelho de corredor” ou “síndrome da dor patelo-femural”.
A condromalácia patelar é uma doença crônica degenerativa na cartilagem da patela (antes conhecida como rótula), que causa dor ao subir e descer escada, ao levantar de uma cadeira, ao agachar-se ou quando o joelho fica flexionado por muito tempo. Outros sintomas são as crepitações e os estalos, muitas vezes audíveis, e os edemas (inchaço devido ao acúmulo de líquido sinovial durante o processo inflamatório).

Algumas pessoas têm predisposição a apresentar este tipo de lesão devido ao que se chama de desalinhamento da patela, ou seja, ao fletir e estender o joelho, a patela desloca-se para os lados, aumentando seu atrito com o fêmur, causando o enfraquecimento e o amolecimento da cartilagem. As mulheres costumam ser mais susceptíveis a tal lesão, pois, em geral, possuem o quadril mais largo.
Além do exame clínico, o diagnóstico mais detalhado da condromalácia é feito através de uma Ressonância Nuclear Magnética para orientação quanto ao estágio da lesão e ao tipo de tratamento.
Existe uma classificação feita por Outerbridge (1961), de acordo com o estágio de deterioração da cartilagem:
Grau 1: amolecimento da cartilagem e edemas.
Grau 2: fragmentação de cartilagem ou fissuras com diâmetro < 1,3cm.
Grau 3: fragmentação ou fissuras com diâmetro > 1,3cm.
Grau 4: erosão ou perda completa da cartilagem articular, com exposição do osso subcondral.
O tratamento é geralmente feito associando analgésico com antiinflamatório, além de um programa de reabilitação individualizado, já que existem causas e graus diferentes. É primordial o fortalecimento dos músculos quadríceps e vasto medial para equilibrar as forças atuantes sobre a patela, executando exercícios com um grau de dificuldade progressiva. E, nos casos mais graves, também é necessária intervenção cirúrgica.
É imprescindível fazer uma avaliação com um ortopedista e com o seu fisioterapeuta ou personal trainer, para receber o tratamento correto. Jamais faça exercícios em academias sem a assistência de um professor de Educação Física.

sábado, 9 de outubro de 2010

OS RISCOS DO "ATLETA DE FIM DE SEMANA"


É geralmente naquele final de semana que a gente resolve “bater uma bolinha”, jogar uma partida de tênis ou brincar com nossos filhos, que acabamos nos machucando. De acordo com o American College of Sports Medicine, as lesões esportivas mais comuns são:
1. Entorse de tornozelo
2. Estiramento na virilha
3. Distensão muscular
4. Síndrome do estresse do tibial medial
5. Lesão no ligamento cruzado anterior do joelho
6. Condromalácia patelar ou síndrome da dor femoropatelar
7. “Cotovelo de tenista” (epicondilite)

As entorses e os estiramentos são os campeões de ocorrências. Muitas vezes acontecem porque não estamos condicionados para a atividade.
Para evitar as “lesões de fim de semana”, o recomendado é fazer sempre aquecimento, respeitar os limites do seu corpo e se manter ativo. O exercício diário nos oferece uma dupla vantagem: poder desfrutar das atividades do fim de semana sem riscos, e ainda obter os benefícios da saúde.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

10 PERGUNTAS QUE VOCÊ TEM QUE FAZER À SUA ACADEMIA



Lisa Johnson, do Colégio Americano de Medicina Esportiva, listou 10 perguntas importantes para você fazer antes de se matricular em alguma academia de ginástica. São elas:
1. Hora de funcionamento da academia: não adianta você se matricular numa ótima academia, mas que funciona num horário nada conveniente para a sua programação.
2. Quantas vezes por dia os equipamentos são limpos: Além de cada freqüentador limpar o equipamento após o uso, a academia deve fazer uma boa limpeza dos materiais usado no mínimo umas 2 a 3 vezes por dia.
3. Quantas vezes por dia as instalações são limpas: além dos equipamentos, armários, banheiros e outras instalações devem ser limpas e arrumadas a cada hora.
4. O que está incluído na minha assinatura: certifique-se que todas as aulas estão incluídas no seu pacote, se você tem direito a armário, toalhas, camisetas. Muitas academias possuem mensalidades tentadoras, mas cobram taxas para algumas aulas, taxas para uso de armário, taxa para toalhas, o que pode custar-lhe mais no final.
5. Você tem direito a uma aula personalizada: para que você saiba como usar os equipamentos, muitas academias oferecem uma ou duas aulas personalizadas, onde um professor fica à sua disposição para ensinar-lhe o nome dos exercícios, a ajustar as máquinas, o lugar dos pesos, a ligar a esteira.
6. Quanto tempo eles demoram para consertar equipamentos com defeito: equipamentos de ginástica podem quebrar com freqüência, mas uma boa academia deve consertá-la em menos de uma semana. Equipamento quebrado muito tempo significa que a academia está cortando custos, e se eles estão fazendo isso onde você pode vê-lo, onde mais eles estão fazendo isso nos bastidores?
7. Quantos anos tem seu equipamento: equipamentos bons podem variar de 3 a 10 anos de uso. Mais do que isto, as máquinas começam a fazer barulhos e a quebrar mais facilmente.
8. Qual é a certificação dos seus treinadores: não lhe interessa sobre os cursos ou certificações rápidas de fim de semana, você quer saber de professores formados em faculdade de Educação Física, com pós-graduação, talvez mestrado, membros de organizações como a ACSM (American College of Sports Medicine), freqüentadores de cursos de atualização, credenciados no CREF (Conselho Regional de Educação Física).A academia cobra taxa de matrícula:
9. A academia cobra taxa de matrícula: atualmente muitas academias não estão cobrando taxa de adesão como tática de vendas. Aproveite! Se a sua cobrar, negocie.
10. Como posso terminar meu contrato: verifique se você sabe os termos do término do seu contrato, se você optar por deixar a academia. Normalmente existem cláusulas que permitem suspender seu contrato por um mês ou dois, caso você viaje ou se machuque. Também deve haver uma cláusula que lhe permite rescindir seu contrato se você se mudar ou não puder mais malhar.

domingo, 3 de outubro de 2010

UNIDADE MOTORA: USÁ-LA OU PERDÊ-LA?


À medida que vamos envelhecendo, vamos perdendo massa muscular. Isto acontece porque quanto mais fazemos aniversário, mais reduzimos nossa quantidade de UNIDADES MOTORAS. E é exatamente ela que auxilia no controle da força e precisão na contração muscular.
Durante as primeiras sete décadas de nossas vidas, temos uma perda gradual destas unidades motoras. Porém, após a sétima década, esta perda se acentua muito.
Mas, a notícia boa é que um estudo publicado em setembro de 2010, pela revista Medicine and Science in Sports and Exercise, mostrou que a atividade de alta intensidade ao longo da vida física pode atenuar a perda de unidades motoras associadas ao envelhecimento bem na sétima década de vida.
Portanto, nos manter ativos desde agora pode ser decisivo para uma melhor qualidade de vida aos setenta, oitenta, noventa anos.